quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Aula de Enxertia
Os alunos do CEM – Félix Camoa estão inscritos no curso PRONATEC RURAL DE FRUTICULTURA, ofertado pelo governo federal e apoiado pelo governador do estado do Tocantins o senhor José Wilson Siqueira Campos, a senhora senadora Katia Abreu, a Secretaria de Educação representada pelo senhor secretário da educação Danilo de Melo Souza e a Diretoria Regional de Ensino de Porto Nacional. Com o objetivo de expandir a educação profissional no campo com base no desenvolvimento humano visando desenvolver o povo tocantinense capacitando os alunos para superar a falta de mão de obra qualificada, visando o mundo do trabalho.
Os alunos aprenderam na teoria e na prática que as mudas são a base da citricultura, a escolha das variedades de copa, dos porta-enxertos e da muda a ser plantada é fator decisivo para o sucesso ou fracasso do pomar, o sucesso da citricultura, está na sua implantação.
Foram direcionados a aulas campo, com apoio da diretora da unidade escolar Arlene Guimarães Rezende Antunes, acompanhados pela instrutora Sâmyla Tássia Valadares Gomes e orientados pelas mobilizadoras professoras Marilene P. Guimarães e Tathiania Malacco Gomes, onde conheceram viveiros a céu aberto, os riscos de contaminação de doenças, como: gomose, nematoide, cancro cítrico, pinta preta e outras. Aprenderam que para selecionar sementes para o porta-enxerto, deve-se colher frutos de árvores sadias e produtivas descartando as mau formadas, devem passar por um processo de lavagem, secagem para tratá-las com fungicida sistêmico armazenar em sacos plásticos e conservá-las em câmera fria por até 2 anos.
A instrutora Sâmyla – ensinou lhes que o porta-enxerto é a porção inferior da planta enxertada, que constitui o sistema radicular – raiz e tronco. Mostrando-os que a escolha do porta-enxerto, deve ser compatível com a variedade copa, devendo-se também usar mais de um na formação do pomar se for usada mais de uma variedade copa, o local deve ser de fácil acesso e próximo de fonte de água, para irrigação, o solo deve ser de topografia plana, com boa drenagem e que nunca tenha sido cultivado com citros ou hortaliças, deve ser coberto com plástico incolor por 40 dias para eliminar os patógenos, estar distante de pomares para evitar transmissão de doenças.
Explicou-lhes na teoria que a enxertia é o método de multiplicação vegetativa que consiste na união de partes de plantas (copa com um sistema de raízes) de tal maneira que irão unir-se e desenvolver-se formando uma única planta. E na prática mostrando-os que a porção inferior da planta enxertada é que vai constituir o sistema radicular. Utilizou o tipo de enxertia Borbulhia em T invertido, porque dificulta a entrada de água e facilita a operação, consiste em um corte longitudinal de 5 cm e outro transversal, na base do primeiro, de 3 cm; o corte da fita plástica é feito de 15 a 20 dias da enxertia; para a identificação se sortiu efeito ou não está na cor, se a cor for verde, então pegou, se a cor for parda então não pegou.
Os alunos foram orientados quanto ao limites da enxertia, que devem ser feitas entre plantas do mesmo clone, entre plantas de clones diferentes, porém dentro da mesma espécie, entre plantas de espécies diferentes, porém dentro do mesmo gênero.
•Ex: Limão cravo com laranja doce (Gênero Citros)
–Enxertia entre plantas de gêneros diferentes, porém dentro da mesma família.
Ex: Gênero Citros + Gênero Poncirus.
Segundo os alunos do curso, Rainer Melo S. Dias e Adomário B. da Silva, sempre tiveram a curiosidade de aprender como se faz uma enxertia, pois moram na zona rural e sempre quiseram cultivar citrus, mas não tinham conhecimento sobre o assunto. Afirmam que fazer esse curso foi uma experiência bastante significativa, porque puderam aprender e ver de perto como se faz uma enxertia, apontando que as aulas teóricas são tão importantes quanto às práticas, mas na prática é que o aprendizado realmente surte efeito.
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